Sobre
Em sua 11ª edição, a Aldeia Sesc Caxias do Sul incorpora este ano a temática “Fronteiras”, buscando representar, dialogar e refletir limites, convergências e divergências entre os fazeres culturais, conceitos, relações e valores socioculturais na sociedade contemporânea.
Promovida pelo Sistema Fecomércio/Sesc, é realizada em 40 cidades brasileiras, sendo que no Rio Grande do Sul, cinco cidades recebem o projeto ao total, Caxias do Sul, Novo Hamburgo, São Leopoldo, Passo Fundo e Santa Rosa.
Com uma extensa programação totalmente gratuita, o Festival é reconhecido como uma das maiores iniciativas no segmento artístico do país, reunindo, conectando e promovendo o encontro das mais diversas linguagens artísticas: artes cênicas, música, literatura e artes visuais. Seu principal objetivo é unir elos – a formação, o intercâmbio, a distribuição, o acesso e a fruição – da cadeia produtiva da cultura, entre artistas locais, estaduais e nacionais.
Em Caxias do Sul, essa história começa em 2013. Mas foi a partir de 2016 que o projeto ganhou projeção e passou a ser produzido e pensado tendo o conceito de temáticas, desenvolvidas e articuladas com artistas e produtores da cidade, abordando assuntos que permitem o maior aprofundamento, a vivência, o resgate de memórias, a ressignificação e a experimentação. O festival se dispõe a movimentar a cidade, por meio de uma programação descentralizada e proporcionando o acesso à comunidade, ofertando oficinas, palestras, intercâmbios, shows, espetáculos, exposições e visitas guiadas em locais inusitados e diversos, que ganham um novo olhar como instrumentos culturais.
Em 2016, tratou de homenagear um gênero genuinamente brasileiro, trazendo o tema “Os 100 anos do Samba”. No ano seguinte, em 2017, a abordagem foi “Estação MPB”, dialogando com a Tropicália e outros movimentos da década de 60 e 70. Já em 2018 a proposta o tema “Saravá” celebrou a cultura afro-brasileira.
O universo das mulheres foi abordado em 2019 com o slogan “Celebração do Feminino: Terra, Mãe, Mulher”. Houve uma pausa em 2020 devido a pandemia, mesmo assim houve uma instalação com almofadas propondo uma “Aldeia do Abraço”. O evento foi retomado em 2021, com uma edição híbrida com a perspectiva de “Conexões de um Novo Tempo”. Em 2022, apresentou novas formas de ver, refletir e interagir com o mundo com a proposta “(RE)Existências”. Já em sua última edição em 2023, com a temática de “Brasilidades”, celebrou a nossa diversidade, a nossa pluralidade, mas principalmente a nossa potente mistura.
Todo esse movimento, em 10 edições, oportunizou que artistas locais apresentassem o seu trabalho, alguns até lançaram seus projetos em edições da Aldeia e alguns criaram parcerias provocadas pela curadoria do Festival. Tudo isso, sem falar no acesso da população caxiense e regional a shows nacionais como Tom
Zé, Demônios da Garoa, Moraes Moreira, Serginho Moah, Cidade Negra e Sandra Sá. Nessa lista incluem-se também, projetos nacionais do Sesc como o Palco Giratório, Sesc Dramaturgias e Sonora Brasil.
Nossa Aldeia também reconhece algumas personas, que são denominadas “guardiões”. São escolhidas pela sua contribuição junto a cultura e a sociedade, pelas suas lutas cotidianas, pela sua trajetória e propósito de vida, mas especialmente pela impressão digital junto à comunidade. A lista completa desse seleto grupo você pode conferir na aba “Guardiões”.
O ano 11 chegou e a nossa proposta é apresentar uma programação descentralizada e que também convida para espaços de (des)encontros – abarcando o conceito formal de limites que determinam culturas, formações e territórios, bem como refletir, experimentar e vivenciar relações entre nações/regiões com culturas diferentes, que se misturam e formam espaços de convergências, consolidando a história do Festival com a cidade de Caxias do Sul.
Somos uma só Aldeia!