Palco Giratório Sesc: Peça carioca “Traga-me a cabeça de Lima Barreto” será apresentada gratuitamente na Casa das Artes

Foto: Adeloya Magnoni

Os admiradores da literatura brasileira poderão apreciar em Novo Hamburgo uma homenagem ao escritor Lima Barreto. A peça Traga-me a cabeça de Lima Barreto, da Cia dos Comuns (RJ), faz parte do Circuito Nacional Palco Giratório Sesc, e será apresentada no dia 24 de setembro, na Casa das Artes (Rua Primeiro de Março, 59), às 19h30. Os ingressos são gratuitos e devem ser retirados antecipadamente no Sesc Novo Hamburgo (Rua Bento Gonçalves, 1537). Mais informações pelo telefone (51) 3595-1323, no site www.sesc-rs.com.br/novo_hamburgo ou pela página do Facebook www.facebook.com/sescnovohamburgo.

Inspirada livremente na obra de Lima Barreto (13/5/1881 * 1/11/1922), especialmente em Diário Íntimo e Cemitério dos Vivos, é um monólogo teatral que reúne trechos de memórias impressas em suas obras, entrecruzadas com livre imaginação. O texto fictício tem início logo após a morte de Lima Barreto, quando eugenistas exigem a exumação do seu cadáver para uma autópsia a fim de esclarecer “como um cérebro inferior poderia ter produzido tantas obras literárias – romances, crônicas, contos, ensaios e outros alfarrábios – se o privilégio da arte nobre e da boa escrita é das raças superiores”? A partir desse embate com os eugenistas, a peça mostra as várias facetas da personalidade e da genialidade de Lima Barreto, sua vida, família, a loucura, o alcoolismo, sua convivência com a pobreza, sua obra não reconhecida, racismo, suas lembranças e tristezas. A ficha técnica tem: atuação de Hilton Cobra, dramaturgia de Luiz Marfuz, direção de Fernanda Júlia, cenário de Vila de Taipa, desenho de luz: Jorginho de Carvalho e Valmyr Ferreira, figurino: Biza Vianna. A direção de movimentos é de Zebrinha, enquanto a direção musical é de Jarbas Bittencourt, direção de vídeo: David Aynan, design gráfico: Bob Siqueira e Gá, produção executiva: Afonso Drummond e participações especiais (voz em off): Lázaro Ramos, Frank Menezes, Harildo Deda, Hebe Alves, Rui Manthur e Stephane Bourgade. A recomendação etária é de 14 anos.