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Circuito Sonora Brasil 2018 – Temática “Na Pisada dos Cocos” – Canoas

Circuito Sonora Brasil 2018 – Temática “Na Pisada dos Cocos” - Canoas

Data: 29/08/2018

Local: Hall do Prédio 11 – Faculdade de Comunicação da Ulbra (Av. Farroupilha, 8.001 – São José – Canoas)

Espetáculo “Samba de Pareia da Mussuca” (SE)

Horário: 18h30min

Sinopse: O Samba de Pareia, segundo relatos, surgiu há mais de 300 anos entre os escravos que trabalhavam nos canaviais. Hoje, ele é dançado por mulheres, contando com a presença de homens apenas como tocadores que sustentam o ritmo com dois tambores médio-graves e uma porca (cuíca). Completa a instrumentação um ganzá, tocado por uma das mulheres, e, o principal elemento rítmico, a pisada dos tamancos das dançadeiras. O samba não se caracteriza como um folguedo, mas apresenta dança coreografada e trajes padronizados. As letras das músicas fazem alusão a situações do dia-a-dia, normalmente com muita irreverência.

 

O grupo é liderado por uma mestra, Dona Nadir, o que é raro nos grupos de tradição, onde as funções de liderança normalmente cabem aos homens, e conta também com a participação de Mangueira (Acrisio dos Santos), Carmélia dos Santos, Elenilde da Silva, Maria Edenia dos Santos, Maria Ednilde dos Santos, Cecé (Maria José dos Santos), Maria Lucia Santos, Maria Luiza dos Santos, Maria José dos Santos e Normália dos Santos.

 

O Sonora Brasil – Formação de Ouvintes Musicais é um projeto temático que tem como objetivo desenvolver programações identificadas com o desenvolvimento histórico da música no Brasil. Em sua 21ª edição, o projeto apresenta o tema Na pisada dos cocos.  Coco de roda, samba de coco, coco de zambê, coco de pareia, coco furado, coco de embolada…são muitas as variantes que justificam a denominação “cocos”, sempre no plural. Na pisada dos cocos apresenta variantes desta expressão lítero-cênico-musical típica da região Nordeste. É uma prática coletiva que envolve, na maioria das vezes, grupos mistos, formados por homens e mulheres, que são encontrados em áreas urbanas e na zona rural, inclusive em aldeias indígenas e comunidades quilombolas, onde a dança e a música, integradas, estão presentes nos terreiros, nas festas populares e em ritos religiosos.

Entrada gratuita