. .

Mostra “Ingmar Bergman” – Porto Alegre

Mostra “Ingmar Bergman" - Porto Alegre

Data: 24/09/2018

Local: Sala Redenção UFRGS

“O Lobo à Espreita”

Período: 24 a 28 de setembro

Entrada franca

O sétimo Selo – 24 de setembro | 2°-feira | 16h

Morangos Silvestres – 24 de setembro | 2°-Feira | 19h

Face a Face – 25 de Setembro | 3°-Feira | 19h

Persona – 25 de Setembro | 3°-Feira | 16h e 28 de Setembro | 6°-Feira | 19h

Vergonha – 26 de Setembro | 4°-Feira | 16h

A Hora do Lobo – 26 de Setembro | 4°-Feira | 19h *Após a sessão, debate com Marcos Fialho, assessor em cinema do Sesc nacional

Sonata de Outono – 27 de Setembro | 5°-Feira | 16h

Na Presença de Um Palhaço – 27 de Setembro | 5°-Feira | 19h

Fanny e Alexander – 28 de Setembro | 6°-Feira | 16h

 

Detalhes: Entre os dias 24 e 28 de setembro, a Sala Redenção – Cinema Universitário – em parceria com Sesc/RS – traz novamente, a pedido do público, a mostra Ingmar Bergman: o Lobo a espreita, em homenagem aos 100 anos do realizador sueco. Bergman é um dos grandes cineastas que surgiram após a II Guerra Mundial, e um dos maiores cineastas de todos os tempos. Sua obra é extensa, com mais de cinquenta filmes, roteiros e, ainda, trabalhos para a televisão e peças para o teatro. Aliás, para compreender a obra do diretor é importante destacar a influência da tradição teatral sueca, nórdica, e nomes como de Henrik Ibsen, Soren Kierkegard e August Strindberg nos dão pistas para pensar a obra do realizador. Seus filmes exploram as angústias existenciais do homem moderno, por meio de narrativas densas e complexas utilizando ao máximo as possibilidades da linguagem cinematográfica. Bergman trabalha de forma única com temáticas densas e delicadas, de forte carga existencial, tais como: a solidão, a morte e, ainda, o erotismo e a religião. Todos esses temas explorados muitas vezes de forma violenta e beirando ao absurdo. Uma das características marcantes de seus filmes é o uso do flashback, como também a interação dos personagens com a câmera, em possível diálogo com o espectador. Aliás, Bergman é um dos realizadores que mais soube filmar rostos e expressões de pura angústia. O diretor foi premiado diversas vezes nos Festivais de Berlim e Cannes. O reconhecimento internacional aconteceu com O sétimo Selo (1956), que ganhou o prêmio do júri do Festival de Cannes em 1957. Bergman foi um dos fundadores da Academia Europeia de Cinema, foi indicado ao Oscar nove vezes, vencendo como melhor filme estrangeiro três vezes.  Ingmar Bergman morreu no dia 30 de julho de 2007, aos 89 anos. Uma coincidência: nesse mesmo dia morria também o realizador italiano Michelangelo Antonioni. Na mostra serão exibidos nove filmes do realizador, em cópia digital de extrema qualidade: O Sétimo Selo (1957), Morangos Silvestres (1957), Persona (1966), Vergonha (1968), A Hora do Lobo (1968), Face a Face (1976), Sonata de Outono (1978) e Fanny e Alexander (1982).

Desta vez, exibiremos apenas uma sessão por filme e, no dia 26 de setembro, às 19h, na sessão de A Hora do Lobo, teremos a presença luxuosa de Marco Fialho, assessor em Cinema do Sesc Nacional.